Brno

Testemunho de Erasmus pela Inês Amaral no 1º semestre do ano letivo 2019/2020

Porquê ir de erasmus e o que te levou a escolher o destino?

O principal fator de querer ir de erasmus foi para conhecer novos sítios e novas pessoas, e também para sair da minha zona de conforto.
O destino escolhido foi Brno por ter um nivel de vida muito parecido com Portugal mas também porque queríamos vir as 3 juntas e alguns dos destinos não tinham 3 vagas, como, por exemplo, Budapeste que chegou a ser uma hipótese mas rapidamente foi posta de lado.
Outro fator que nos levou a escolher Brno foi o facto de ter muitos países à volta e ser relativamente barato ir visitá-los.

Como foi o processo burocrático antes de ires de Erasmus? Sentes que o departamento e os serviços responsáveis te deram o apoio necessário? Qual foi a tua maior dificuldade neste processo e de que forma a ultrapassaste?

Foi sem dúvida das partes mais complicadas no meio desta experiência, uma vez que tivemos de tratar de alguns documentos e assinar vários deles com vários prazos a cumprir. No entanto, o apoio que tivemos por parte do Professor Fernando, responsável pelos alunos que pretendem ir de ERASMUS, foi incansável respondendo-me sempre a tudo com clareza e rapidez.
O Professor Cristóvão também foi uma enorme ajuda com as equivalências mostrando-se sempre disponível para ajudar até mesmo quando chegámos cá e tivemos que trocar algumas delas, pois chegamos cá e algumas das cadeiras não abriram por não terem alunos suficientes para formarem uma turma, mas rapidamente resolvemos a situação contactando o Professor Cristóvão e o Professor Fernando que nos conseguiram novas equivalências.
Outro grande problema, foi uma cadeira onde tinhamos de ter experiência em JAVA para conseguirmos passar, palavras ditas pelo professor em BRNO, e como tal nunca tinha acontecido tivemos de alterar à última da hora essa cadeira para não corremos o risco de não a fazermos.

Sentes que o facto de teres ido com colegas do departamento te ajudou na integração ou preferias ter ido sozinho/a, se fosse hoje?

Claro que sim, parece que não mas é como se tivesse levado um pouco de “casa” comigo, é um apoio que levamos connosco, onde podemos exteriorizar tudo o que sentimos. Sem dúvida alguma que se não tivesse ido com elas seria muito mais difícil superar as saudades da minha família e de Coimbra, sim, porque falando por mim tive imensas saudades de Coimbra.
Se fosse hoje, teria ido com elas da mesma forma mas obviamente que se tivesse de ir sozinha iria (algo que era impensável para mim na altura) por já conhecer a experiência e já não ter aqueles medos de “principante”.

Podes dizer algumas coisas que achaste que era mesmo necessário preparar e/ou pesquisar antes de ir de erasmus?

Em primeiro lugar, antes de escolhermos o destino tivemos mesmo em conta o nível de vida de lá para que pudéssemos aproveitar da melhor maneira, outro factor que tivemos de pesquisar foi em relação à moeda e pelo facto de não ser euro tivemos de arranjar um banco que nos permitisse essa conversão sem pagarmos grandes taxas, no entanto, apesar de tratarmos disso, chegamos lá e apresentaram-nos o revolut que criamos imediatamente e foi esse que usamos durante toda a experiência.
Outro aspeto que achei importante foi entrar em contacto com a ESN antes de ir para lá, pois permitiu-nos conhecer pessoas e ter um buddie, buddie esse que nos foi buscar ao aeroporto e que nos levou para a residência.
A residência foi algo que também nos preocupou pois tivemos que nos candidatar para lá uns bons tempos antes de irmos, de forma a ficarmos onde todo o pessoal de erasmus estava.